Analise Energética de Aviários Localizados no Sertão do Pajeú Pernambucano
Junho de 2006
Heitor Scalambrini Costa, Universidade Federal de Pernambuco, Núcleo de Apoio a Projetos de Energias Renováveis.
Resumo
A criação de frango de corte é hoje uma alternativa de geração de renda na região do sertão do Pajeú Pernambucano. No município de São José do Egito localizado a 402 km do Recife, funciona uma grande avícola, com 284 granjas integradas.
Esses aviários são construídos no tamanho padrão de 9m X 125m, feitos de alvenaria e telas nas laterais. Sua capacidade é de 10.000 aves e são constituídos pelos seguintes equipamentos: comedouros, bebedouros, silos, ventiladores, nebulizadores, moto-bombas, lâmpadas e aquecedores.
Nos primeiros 18 dias de vida da ave, denominada “fase pinto”, ela necessita de calor de 34°C, fundamental para sua sobrevivência. Nesta fase, o consumo de energia se resume ao bombeamento de água e à iluminação. Do 19o ao 45o dia, período chamado de “fase frango”, a ave necessita de menores temperaturas. Os comedores funcionam de forma automatizada e são utilizados ventiladores para facilitar a circulação do ar, e nebulizadores são acionados para o conforto do frango. Esta é a fase que requer um maior consumo de energia elétrica.
Após 45 dias, o frango é abatido com cerca de 2,80kg e o aviário passa por um período de limpeza e descanso denominado “fase de descanso/limpeza”, que varia de 15 a 28 dias. Esta fase é a de menor consumo de energia elétrica e dura em média cerca de 25 dias. É o descanso do aviário. Completa-se então o ciclo de uso do aviário que dura 70 dias, ou seja, ao longo de um ano contabiliza-se uma média de 5,5 ciclos.
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