Introdução
Trabalho avalia efeitos da suplementação do grão alternativo como fonte energética nas rações
A utilização de ingredientes alternativos ao milho nas rações, além de uma necessidade para reduzir custos na produção de ovos, é uma oportunidade para encontrar outras fontes energéticas que substituam o milho, sem ocorrer prejuízos no desempenho animal.
O milheto destaca-se por ser um ingrediente alternativo ao milho, pelo maior teor de proteína bruta dos grãos e maior concentração de aminoácidos, destacando-se a lisina, a metionina e a treonina (Adeola & Orbam, 1995). De acordo com Rostagno et al. (2005), a composição química do milheto é superior em relação ao milho, verificando-se valores de matéria seca (MS) 89,64 vs 87,11%, de proteína bruta (PB)13,10 vs 8,26%, de gordura 4,22 vs 3,61%. No entanto, os valores de energia bruta (EB) (3894 vs 3925 kcal/kg) e energia metabolizável (EM) para aves (3168 vs 3381 kcal/kg) foram inferiores ao do milho.
A inclusão de milheto em dietas animais apresenta ainda como vantagem a menor susceptibilidade à ocorrência de fungos, diminuindo assim a incidência de problemas como micotoxinas (Bandyopadhyay et al., 2007), e em relação a outros cereais, não possuir fatores antinutricionais, que interferem na digestibilidade, absorção e utilização dos nutrientes.
O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da suplementação de milheto, como fonte energética nas rações de poedeiras comerciais sobre o desempenho e qualidade de ovos, bem como realizar uma avaliação econômica a fim de verificar a viabilidade da utilização de milheto.
Para ver o trabalho clique
aqui.