Níveis de cálcio e clinoptilolita na dieta, qualidade óssea e excretas de poedeiras comerciais 1
Daniella Aparecida Berto2, Edivaldo Antônio Garcia
3 , Kléber Pelícia
4, Andréa de Britto Molino
2, Ana Beatriz Garcia Faitarone
2, Francine Vercese
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1 Projeto financiado pela FAPESP
2 Alunas do curso de Pós Graduação em Zootecnia, FMVZ/Unesp, Botucatu
3 Prof. Adjunto do Departamento de Produção Animal, FMVZ/Unesp, Botucatu
4 Docente do Departamento de Zootecnia da UNIFENAS – Alfenas/MG
Resumo:
Com o objetivo de avaliar a influência de níveis de clinoptilolita e cálcio na dieta sobre a qualidade óssea e excretas de poedeiras, foram utilizadas 576 aves Hisex Brown em um delineamento experimental inteiramente ao acaso, em esquema fatorial 3X4 (três níveis de cálcio - 2,5; 3,1 e 3,7% e quatro níveis de clinoptilolita – 0,0; 0,15; 0,25 e 0,50%), com 12 tratamentos, seis repetições e oito aves por gaiola. O experimento teve duração de 112 dias. As rações foram formuladas à base de milho e farelo de soja e os níveis nutricionais seguiram as recomendações de Rostagno (2005), exceto o cálcio. Os resultados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey, a 5% de significância, utilizando-se o programa estatístico SISVAR. Houve interação significativa entre os fatores estudados sobre o teor de nitrogênio nas excretas. Efeitos significativos dos níveis de cálcio foram verificados. O aumento do nível de cálcio da dieta propiciou aumento linear das porcentagens de matéria seca e cálcio nas excretas. Conclui-se que o uso de clinoptilolita nas rações não alterou a qualidade óssea e não propiciou reduções na carga de poluentes das excretas. A utilização de 3,1% de cálcio na dieta de poedeiras em final de primeiro ciclo produtivo é viável, pois não alterou a qualidade óssea das aves, e ainda diminuiu o teor de cálcio nas excretas, quando comparado ao nível de 3,7%, contribuindo para um menor impacto ambiental das mesmas.
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